INL, laboratório nuclear dos EUA, sofre ataque hacker

O centro de pesquisa nuclear Idaho National Laboratory (INL), um dos laboratórios do Departamento de Energia dos Estados Unidos, foi vítima de uma violação de dados na última segunda-feira (20), segundo confirmação do órgão.

Por Meu Quadradinho em 23/11/2023 às 07:52:20

O centro de pesquisa nuclear Idaho National Laboratory (INL), um dos laboratórios do Departamento de Energia dos Estados Unidos, foi vítima de uma violação de dados na última segunda-feira (20), segundo confirmação do órgão. O grupo de hackers SiegedSec assumiu a responsabilidade pelo ataque e disse que acessou dados confidenciais de funcionários.

O que você precisa saber:

O INL trabalha como afiliado do Departamento de Energia pesquisando reatores nucleares, entre outros projetos como energia sustentável;
A empresa possui ao menos 5 mil funcionários;
O SiegedSec relatou que conseguiu o acesso de números de previdência social, endereços residenciais e outros dados sensíveis de vários colaboradores;
Para retirar a publicação sobre o ataque do ar, o grupo pede que o INL faça pesquisas sobre a criação de catgirls IRL;
O ataque hacker foi confirmado pelo órgão ao Engadget.

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Na segunda-feira, 20 de novembro, o Laboratório Nacional de Idaho determinou que foi alvo de uma violação de dados de segurança cibernética em um sistema de fornecedor aprovado pelo governo federal fora do laboratório que oferece suporte aos serviços de recursos humanos em nuvem do INL. O INL tomou medidas imediatas para proteger os dados dos funcionários.
Porta-voz do INL ao Engadget.

O INL comunicou ainda que está em contato com autoridades para auxílio sobre como proceder. O centro de pesquisa também estuda como lidar com o tipo de violação. Mais detalhes sobre o impacto do ataque cibernético não foram divulgados.

Vale lembrar que o SiegedSec já é conhecido entre autoridades do governo, isso porque o grupo comumente ataca organizações governamentais e afiliadas por razões políticas. Em outubro deste ano, os hackers também invadiram o sistema da OTAN no que foi considerado um "ataque de alto nível". Na época, documentos internos do órgão foram vazados como retaliação contra países que estariam violando os direitos humanos.