A Apple lançou o novo iPhone 16 esta semana e os preços, como de costume, ficaram salgados no Brasil. Para ter uma ideia, o modelo mais barato custa quase R$ 7.800. Nos últimos anos, alguns consumidores aproveitavam as viagens para comprar o aparelho mais barato nos Estados Unidos.
Será que a ainda dá para economizar comprando o novo iPhone fora do Brasil? Comparamos abaixo como ficam os gastos.
Antes de mais nada, vamos aos preços do iPhone 16 no Brasil. Vale mencionar que comprando no site da Apple, o consumidor pode parcelar o valor em até 12x sem juros no cartão ou receber um desconto de 10% no pagamento à vista.
O modelo base do iPhone 16 custa a partir de R$ 7.799. Já iPhone 16 Plus sai a partir de R$ 9.499 e o 16 Pro a partir de R$ 10.499. O iPhone 16 Pro Max é o mais caro, vendido a partir de R$ 12.499.
Nos Estados Unidos, o iPhone é tradicionalmente mais barato, pelo menos considerando apenas os valores em conversão direta, ou seja, desconsiderando taxas de importação ou impostos.
Curiosamente, fica claro que o iPhone 16 brasileiro custa quase 10 vezes mais caro que o americano por conta da tributação brasileira.
Os americanos também pagam impostos. Na Flórida, um dos mais estados visitados por turistas brasileiros, a taxa é de cerca de 6%. O Imposto sobre Operações Financeiras, o famoso IOF, também incide em 4,38% em compras internacionais no cartão.
A resposta é depende. Normalmente, o brasileiro consegue alguém para trazer um iPhone mais novo de fora. No entanto, além de atenção para comprar a versão desbloqueada do aparelho, o comprador deve estar ciente dos riscos de taxação.
A cota da Receita Federal para comprar livres de impostos é de US$ 1.000. A boa notícia é que o iPhone, caso seja de uso pessoal, não entra na cota. O mesmo não vale para quem traz vários iPhones na mala. Aí o risco do aparelho ficar até retido aumenta.
Agora, se a ideia é viajar apenas para trazer o iPhone, não vale mais a pena. O dólar está perto de bater R$ 5,70 em setembro de 2024. Há uma década, a moeda americana era negociada por pouco mais de R$ 2. No fim das contas, os gastos podem não compensar com o real tão desvalorizado.
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Importar também não faz muito sentido. O processo é mais demorado, inclui taxas e frete. O valor final acaba perto do praticado no Brasil ou até acima.
Caso não tenha interesse no iPhone mais recente, saiba que o preço dos modelos anteriores caiu. Pode ser uma alternativa para economizar.