A Jaguar decidiu jogar 90 anos de história pela janela (ou quase). Em um movimento que está dividindo opiniões (para dizer o mínimo), a tradicional marca britânica revelou um rebranding radical que substitui sua identidade clássica por uma estética que parece mais apropriada para uma startup de tecnologia ou marca de moda.
Relembre: A montadora vem perdendo mercado desde 2018, quando atingiu pico de 181 mil veículos vendidos. A solução? Abandonar a briga com BMW e Audi para mirar Bentley e Aston Martin, dobrando preços e apostando apenas em carros elétricos.
O choque visual: Logo arredondado misturando maiúsculas e minúsculas, cores vibrantes como rosa e amarelo, e um filme de lançamento que não mostra nenhum carro - apenas pessoas em roupas futuristas em cenários surreais.
A polêmica foi instantânea:
Sim, mas : "Ninguém estava falando da Jaguar ontem. Hoje todo mundo está", defende Toby Barlow, CEO da Lafayette American. Brian Collins, famoso designer, foi além: "É tão audacioso e até louco que fiquei deslumbrado com sua convicção incomum."
O contexto maior: O caso levanta questão crucial para marcas premium: quanto de sua tradição pode ser sacrificada em nome da modernização? A Audi, por exemplo, também gerou polêmica ao dispensar seus icônicos anéis na China.
O que vem por aí: A Jaguar promete revelar mais detalhes durante a Art Week de Miami, em dezembro, incluindo um carro-conceito que mostrará como essa nova identidade se traduz em produto.