O desemprego no Brasil atingiu 6,2% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível desde 2012, quando começou a ser feito o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29). No trimestre anterior, que terminou em julho, a taxa foi de 6,8%. Já em outubro do ano passado, o índice era de 7,6%.
O número de pessoas ocupadas também é recorde: são 103,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,5% em relação ao trimestre entre maio e julho e 3,4% de alta na comparação com o período de agosto a outubro de 2023.
O número de pessoas desocupadas caiu para 6,8 milhões, uma redução de 591 mil pessoas (8%) em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o período entre agosto e outubro de 2023, a queda é de 17,2% (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor número de desocupados desde o fim de 2014.
O rendimento real médio do trabalhador ficou em R$ 3.255, sem variação em relação ao trimestre anterior, mas com um aumento de 3,9% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. A massa de rendimento real habitual somou R$ 332,6 bilhões, com um crescimento de 2,4% no trimestre (aumento de R$ 7,7 bilhões) e 7,7% no ano (acréscimo de R$ 23,6 bilhões).