Um ruído misterioso vindo do fundo do oceano na Antártica intrigava os cientistas há décadas. O som se assemelhava com um "quack", o grasnar de um pato. No entanto, era tão potente que era impossível que sua origem tivesse alguma relação com o animal.
Em 1960, pesquisadores divulgaram o primeiro relatório do chamado Bio-Duck, mas o mistério estava longe de ser revelado. Foram necessários anos de estudo para os pesquisadores finalmente decifrarem a origem deste barulho enigmático.
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Apesar da descoberta, muitas dúvidas persistem. A principal delas é se algum outro ser das profundezas do oceano pode emitir ruídos semelhantes.
Este questionamento foi originado por registrados do som em locais onde não foram avistadas as baleias em questão. É o caso de pontos nas proximidades da Austrália e da Nova Zelândia. Como a ciência ainda conhece muito pouco do que acontece nas profundezas, esta hipótese não pode ser completamente descartada.
De qualquer forma, os cientistas também não sabem o que os ruídos significam. Eles imaginam que os animais estejam conversando, mas o teor desta comunicação permanece indecifrável. A ideia agora é continuar realizando pesquisas para tentar aumentar a compreensão sobre este fenômeno.