A América é tua, Fogão

O Botafogo conquistou a sua primeira Libertadores em 2024, encerrando uma espera de 66 anos e trazendo a América para o clube de General Severiano. A vitória histórica foi marcada por superação e resiliência, com o time enfrentando o Atlético Mineiro em uma final dramática no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Logo no início, o Botafogo sofreu um revés com a expulsão de Gregore aos 40 segundos de jogo, deixando o time com um jogador a menos. Isso obrigou a equipe a se reorganizar defensivamente, enquanto o Atlético, com superioridade numérica, dominava a posse de bola, mas sem conseguir criar jogadas eficientes. A mudança tática do técnico Artur Jorge foi fundamental para que o Botafogo neutralizasse o ataque do adversário e, aos 35 minutos, Luiz Henrique abriu o placar com um gol que contou com um desvio em Junior Alonso. O time aproveitou o momento de desequilíbrio do Atlético e, aos 42, ampliou com um gol de pênalti de Alex Telles, após uma jogada em que Luiz Henrique sofreu falta de Everson.

No segundo tempo, o Atlético reagiu com um gol de Eduardo Vargas logo aos 2 minutos, mas não conseguiu pressionar de forma eficaz. Apesar de ter 80% de posse de bola, o time mineiro abusou de bolas alçadas na área, facilitando o trabalho da defesa do Botafogo. Nos minutos finais, o Atlético foi para o tudo ou nada, e, nos acréscimos, Junior Santos, que havia sofrido uma grave lesão durante a temporada, fez uma linda jogada individual e sacramentou a vitória alvinegra, marcando o terceiro gol e selando a conquista inédita da Libertadores pelo Botafogo.

Com essa vitória, o clube coroou uma campanha de superação e provou que a Estrela Solitária ainda brilha no continente, escrevendo um novo capítulo glorioso em sua história centenária.