Tabuleiro xadrez do DF: Nova geração de políticos está se preparando para tomar o poder em 2026

Uma janela sucessória histórica

A política do Distrito Federal está prestes a entrar em ebulição com uma das maiores janelas sucessórias já vistas. Em 2026, serão escolhidos um governador, um vice, dois senadores e quatro suplentes. Esse cenário coloca o DF em um jogo de bastidores intenso, que promete ser o mais quente desde os tempos de Joaquim Roriz.

2025: O ano das pretensões

O tempo voou e aqui estamos: 2025, ano pré-eleitoral. É o momento em que adesivos de carro começam a surgir, divulgando nomes desconhecidos e perfis de Instagram de aspirantes à política. Mas o fato é que, no topo da cadeia alimentar, os cargos majoritários contam com poucos nomes de peso. Ainda assim, alguém sempre ocupa o espaço, e as movimentações já começaram.

Uma renovação inevitável

Desde 1990, quando Joaquim Roriz venceu a primeira eleição do DF, a renovação política foi tímida, marcada pela persistência de antigos caciques e pelas chamadas "viúvas de Roriz". Mas, dessa vez, parece que uma nova geração está se preparando para tomar o poder. A renovação será forçada, e o cenário promete mudanças significativas.

Celina Leão: o centro do tabuleiro

No centro das atenções está a vice-governadora Celina Leão (PP). Forte, articulada e conhecedora dos bastidores, ela sabe como movimentar as peças. O cenário de 2025 será cheio de apostas e dúvidas sobre sua capacidade de chegar ao cargo máximo, mas seu histórico político mostra que subestimá-la pode ser um erro. Celina é, sem dúvida, o norte dessa disputa.

Reguffe e o cavalo que passou

Enquanto Celina desponta, nomes como o de Reguffe começam a perder força. Pesquisas internas mostram que ele já não tem o mesmo fôlego de antes. Seu momento foi 2022, mas o ex-senador não aproveitou. Agora, ele parece longe de recuperar o protagonismo que já teve.

Poucos partidos, muitas pretensões

O ano de 2025 será marcado por movimentações de figuras tentando se lançar. Mas há um problema: os partidos no DF são poucos, e a elite partidária já está consolidada. Muitos entrarão no jogo apenas para "cacifar o nome", enquanto outros tentarão um espaço real no tabuleiro.

Direita e esquerda: caminhos distintos

No campo da direita, onde estão os recursos, o poder e as cartas mais fortes, o cenário é mais claro e organizado. Já na esquerda, o panorama segue nebuloso, com pouca definição e menos protagonismo. A expectativa é que 2025 traga mais clareza sobre como esse lado do tabuleiro se posicionará.

O movimento das peças

Por fim, a política do DF em 2025 seguirá o caminho traçado por Celina Leão. Onde ela decidir mover suas peças no jogo político será o norte que guiará aliados e adversários. O tabuleiro está montado, e a partida promete ser intensa. Que os jogos comecem!

Pensamento do dia

"Na política, como no xadrez, o jogo só é vencido por quem sabe planejar, mas também por quem tem coragem de mover as peças no momento certo."