O Campo da Esquerda Está Pegando Fogo

A política do DF nunca foi um mar de tranquilidade, mas a situação da esquerda local está especialmente turbulenta. O campo progressista, que já enfrentava desafios internos, agora se encontra diante de um dilema estratégico que pode definir os rumos de 2026.

Os dois nomes mais competitivos desse lado do tabuleiro já são conhecidos: Leandro Grass, ex-deputado distrital que bateu a casa dos 400 mil votos na última eleição, e Reginaldo Veras, deputado federal que tem a cara do povão e uma conexão forte com as bases. No entanto, como sempre acontece na política, um novo fator pode bagunçar o jogo.

Nos corredores do poder, um nome vem ganhando espaço - o ex-interventor Ricardo Capelli (PSB). Mesmo pouco conhecido entre o grande público, ele já aparece nas pesquisas espontâneas, o que significa que há movimento nos bastidores para colocá-lo no tabuleiro. Isso pode resultar em uma esquerda rachada, com pelo menos duas candidaturas distintas disputando protagonismo.

O cenário esquenta, e a estratégia de cada grupo será decisiva para evitar um enfraquecimento nas urnas. Afinal, enquanto a esquerda está na efervescência da disputa interna, a direita trabalha na surdina, sem alarde e de maneira calculada. Por lá, a puxada de tapete acontece em silêncio - e quando alguém percebe, já foi.

Os times estão mexendo as peças. Agora, resta saber quem vai dar o xeque-mate. Joguem suas fichas.